Produção Textual do EM noturno da EEB Alberico Azevedo

Viagem ao Futuro
(Evelyn e Maycon - 3º ano)
           Resolvi escrever neste diário algo incrível que aconteceu comigo. Quando eu, Christopher Oliver Moraes e meus amigos ainda estudávamos no colegial fomos visitar uma feira de ciências. Para nós era algo desnecessário, pois aonde iríamos utilizar o que veríamos lá. Tudo bem, um computador mais moderno, celular, Ipod, mas é só saber como utilizar, não precisamos saber como é feito, mas foi nesse dia em que eu me apaixonei pela tecnologia e pela ciência.

            Odiávamos tudo aquilo, ouvir nomes difíceis com funções difíceis, queríamos sair de lá o mais rápido possível porque tínhamos um show para ir. Passamos por várias invenções até chegarmos a um elevador. Foi quando um amigo meu teve um idéia de cortar o fio da eletricidade. Assim, ficaria tudo escuro e fugiríamos.
 
         Não sabíamos qual era o fio certo, então tentamos vários. Depois da escuridão, veio uma enorme claridade. Então resolvemos ficar, pois faltavam apenas cinco minutos.
 
         Sem pedir qualquer explicação entrei no elevador, apertei alguns botões e a claridade voltou desta vez, muito mais intensa. Porém, em fração de segundos, tudo terminou em escuridão novamente.
 
           Acordei num lugar maravilhoso, totalmente diferente da nossa realidade: prédios enormes com um vasto pátio e imensas árvores que pareciam mecanizadas, os carros flutuavam a um palmo do chão, não havia volante, freio, marcha, somente bancos e uma televisão muito moderna. Os parques triplicaram, não somente em quantidade, mas também em tamanho e qualidade. As pessoas vestiam roupas estranhas, não havia pessoas magras nem com excesso de peso. Parecia existir um padrão. Havia coisas que pareciam ser ilusão. As pessoas mexiam no ar e trocavam a música que estavam ouvindo. Os rios tinham água tão limpa que pareciam nunca ter tocado em terra ou lixo, e eram cercados pelas árvores misteriosas.

          Nesse momento, percebi que não podia ser o lugar onde eu vivia, mas sim, outro planeta. Tomado pela emoção, resolvi abordar um transeunte. Era uma mulher. Então lhe perguntei qual era o nome desse planeta. Ela me olhou pasma e soltou uma risada graciosa e zombeteira. Em seguida, falou: Planeta Terra.
 
          Fiquei perplexo, como podia? Várias coisas passavam em minha mente. Foi quando lhe perguntei a data em que estávamos e ela me respondeu ‘’21 de Dezembro de 2066’’. Ela, percebendo minha reação, me levou até um banco. Sentamos e começamos a conversar. Pedi seu nome. Era Nickoli Oliver Moraes. Pensei em sair correndo, mas não sabia para onde ir. A conversa se prolongou até eu descobrir que era minha neta e o que eram todas aquelas coisas que me esperavam para o futuro.
 
             A árvore nada mais era do que uma simples árvore, porém com uma diferença: ela retirava todo o ar poluído e transformava em ar límpido. Assim fazia com a água também. Os carros funcionavam da seguinte maneira: você entrava, falava-se destino e ele seguia, evitando acidentes.

            Os computadores eram extremamente incríveis: com um pequeno aparelho de no máximo cinco centímetros, você tinha seu computador em qualquer lugar e qualquer hora. Era projetado no ar, como hoje vemos em filmes.
               Depois de muito tempo estudando nesse novo mundo de tecnologia, encontrei o jeito de voltar ao ano em que eu pertencia. Apertei um pequeno botão seguido de uma escuridão passageira. Aos poucos as portas do elevador se abriam e eu via meus amigos lá fora.
                Trouxe comigo toda aquela tecnologia e no momento que coloquei os pés fora daquela feira, prometi que jamais entraria ali novamente, pelo menos não como aluno, mas sim como cientista e uma das muitas pessoas que ajudariam o planeta com as novas tecnologias.

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